
cj blossom park

CONECTIVIDADE TRIDIMENSIONAL_
ÁTRIO CENTRAL_flexibilidade_conforto
CJ Blossom Park é a nova sede da subsidiária da CJ Corporation que pesquisa e produz biotecnologia. O edifício está localizado em Suwon na Coréia do Sul e consolida, numa mesma localização, espaços para as empresas farmacêuticas, de biotecnologia e produtos alimentícios do grupo, o que permite criar estratégias de produtos que definam a indústria e aumentem sua competitividade global.
Arquitetos: Cannon Design
Ano do projeto: 2016
Área do terreno: 111 483 m²
Área construída: 34 000 m²
Prêmio de melhor da Ásia-Pacífico pelo IIDA (Associação Internacional de Design de Interiores) em 2016.
Custo do projeto: $680.000.000 (R$2.182.800.000,00)
CANNON DESIGN
LOCALIZAÇÃO E ENTORNO

O local do edifício fica próximo ao transporte público, permitindo que os funcionários acessem o escritório facilmente durante o trajeto. Ele está propositadamente situado em um grande transporte público em massa através da linha de metro, permitindo que os funcionários acessem o escritório de maneira fácil e sustentável. A CJ também promoveu melhorias na paisagem circundante do edifício, representando grandes melhorias na qualidade de vida dos residentes locais. Como uma das empresas líderes na Coréia do Sul, esse projeto empregou milhares de pessoas no país para construção. O local é muito acessível, onde a maioria das tarefas pode ser realizada a pé. Os parques próximos incluem o Estádio da Copa do Mundo de Suwon, Tong-gongwon, 0 Won Yonam e WiFi Garden. Restaurantes, cafeterias, bares, compras, parques, escolas, lojas e entretenimento estão convenientemente localizados a 1 km do edifício. Várias paradas de ônibus permitem fácil acesso a funcionários e visitantes que viajam de qualquer direção.
A cidade de Suwon tem uma área de 121,1 km² e uma população de 1 105 953 habitantes. Fica 30 km a sul da capital Seul, à qual se encontra ligada por caminho-de-ferro e pelo metro. É conhecida tradicionalmente como "Cidade da piedade filial”.

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O PROJETO
publicação: tradição e inovação -as bases do design sul-coreano
Por ser uma instalação de pesquisa e desenvolvimento que integra três setores sob o mesmo teto, contribui para promover inovação e ideias que se integram e permitem a criação de novos produtos.
O edifício possui três torres elípticas, cada uma abrigando uma das divisões. São torres de laboratório, projetadas com flexibilidade e adaptabilidade ideais, criamos o que os arquitetos chamaram de “o novo local de trabalho científico”. Para ter essa flexibilidade do espaço, tudo está sobre rodas, o que permite a reorganização dos laboratórios, equipes e colaboradores.
As torres possuem alturas diferentes e os cinco primeiros andares são unidos por um átrio que se torna o ponto focal cívico do edifício, entre os espaços contidos nesses andares estão salas de exposição, café, restaurante, biblioteca e academia. Ele reforça a circulação e a integração das comodidades em torno dele, principalmente por vários desses espaços terem pé direito duplo, o que incentiva o envolvimento interdisciplinar entre os diferentes grupos de cientistas. Além disso, há vários espaços de fuga para terem uma pausa e se rejuvenescerem, como cápsulas para dormir, jardins e espaços de conforto que permitem, segundo os arquitetos, a descoberta de algo novo.
GALERIA DE FOTOS

“Existem quase 50 tipos diferentes de espaços no edifício que respondem a diferentes tipos de comportamentos - aqueles que conectam pessoas, como cafés; onde as pessoas podem se encontrar, como salas de seminários; lugares de repouso, como salões e uma floresta viva; e locais para rejuvenescimento, como áreas fitness. Ter esse amplo espectro de espaços ajuda as pessoas que estão fazendo um trabalho muito intensivo e concentrado a ter momentos de equilíbrio em suas vidas. Vimos o local de trabalho de uma maneira muito holística”
- Mark Hirons, diretor de design de interiores.
VOLUMETRIA



A identidade do cliente apresenta uma flor de três pétalas, que, juntamente com um programa de suporte a três divisões científicas, ajudaram a inspirar a pegada do edifício: três torres envoltas em um vidro sem montantes curvos subindo ao redor de um átrio central. A base do edifício é metaforicamente a semente da flor da qual tudo floresce. Como uma flor, a forma do edifício é parcialmente moldada pelo sol, por meio de sensores de luz nos painéis.




SISTEMA ESTRUTURAL

As curvas são um pouco enganadoras - as torres dos laboratórios têm na verdade grades de colunas regulares em torno dos núcleos centrais de concretos.
O detalhe a considerar é um véu plissado que envolve fluidamente as torres e a base. Esteticamente, o véu unifica tudo dentro de um elemento escultural icônico de formas sinuosas que evocam o crescimento orgânico, enquanto distribui uniformemente a luz para o interior.

A identidade do cliente apresenta uma flor de três pétalas, que, juntamente com um programa de suporte a três divisões científicas, ajudaram a inspirar a pegada do edifício: três torres envoltas em um vidro sem montantes curvos subindo ao redor de um átrio central. A base do edifício é metaforicamente a semente da flor da qual tudo floresce.






Paredes de madeira curvadas graciosamente se traduzem em cascas de sementes, oferecendo um elemento de descoberta e interesse interior, enquanto se integram harmoniosamente com o movimento ondulante e a forma do próprio átrio.




CONFORTO AMBIENTAL
A luz do dia foi alcançada com um grande átrio central, perímetro controlado por brilho e sensores de luz do dia. Flexibilidade, eficiência e conforto é oferecido ao longo de cada andar um sistema de vigas refrigeradas para controles de temperatura. O conforto físico e psicológico foi considerado usando distribuição de ar, aprimoramentos de iluminação, opções de trabalho flexíveis e tecnologia. Isso permite o ambiente a ser acessível, esteticamente agradável e produtivo. Os materiais foram adquiridos localmente para ajudar a garantir o carbono redução dentro do processo do projeto. O edifício foi estudado para medir radiação solar. Isso levou para a otimização do perfurações para uniformizar a radiação solar ao redor o edifício. Perfurações variam de 30% a 50% com base na orientação. Este permite que o edifício salve energia, reduzindo a produção de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa finalmente ajudando a reduzir o carbono pegada do edifício.




PLANTAS E CORTE



CONCLUSÕES
O CJ Blossom Park possui várias características interessantes que podem ser utilizadas como referencia projetual. As principais observadas foram: a flexibilidade dos espaços internos conjuntamente com a integração dos ambientes, conforto ambiental, física e mental dos trabalhadores, propiciando uma arquitetura que evoca momentos de equilíbrio e pensa na saúde dos seus usuários.
O véu plissado, não é somente estético, mas ele controla a incidência solar por meio de sensores de luz, o que aumenta a eficiência energética do edifício, gerando menos gasto energético. E isso pode ser visto até mesmo nos materiais empregados, uma vez que foram utilizados matéria local, diminuindo a pegada de carbono da edificação.
O átrio central é o coração da edificação, ele organiza os espaços e os integram; reforça a circulação e as comodidades são integradas em torno dele, o que incentiva o envolvimento interdisciplinar entre os grupos. Ele também permite a entrada de iluminação natural no edifício.
